No primeiro jogo de 2023 o Chelsea decepcionou mais uma vez. Apesar de ter aberto o placar no primeiro tempo e ter controlado as ações do jogo, os Blues não conseguiram manter o ritmo no segundo tempo e cederam o empate para o Nottingham Forest, vice-lanterna da Premier League.
A sensação de frustração após o apito final tomou conta e Graham Potter, em coletiva de imprensa comentou sobre o resultado.
“No geral, quando o jogo foi controlado no primeiro tempo, acho que não fomos bem o suficiente. Certamente não foi bom o suficiente, eu diria: não movimentamos a bola rápido o suficiente, não tivemos momentos suficientes.”
“Acho que temos que dar crédito ao adversário nas duas metades. No primeiro, eles se defenderam mais profundamente e atacaram grandes espaços. No segundo, ficou um pouco mais descontrolado e sofremos também.”
“Eles jogaram uma boa versão de si mesmos e acho que no final, mesmo que tivéssemos uma chance com Pierre [Emerick-Aubameyang] e nos recuperássemos na segunda parte do segundo tempo, teria sido injusto se tivéssemos levado mais de um ponto.”
“A abordagem deles muda um pouco mais. Eles jogaram melhor e positivamente em termos de levar mais homens para a frente e usar bem seus atacantes. Eu acho que eles são perigosos e se você olhar para os resultados recentes que eles tiveram aqui, eles fazem as equipes sofrerem e nós tivemos que sofrer hoje com certeza.”
“Esse primeiro período do segundo tempo foi difícil para nós e tivemos que lutar um pouco para ter o controle de volta, acho que fizemos isso com as substituições. Então tivemos uma chance com Pierre, mas ao longo do jogo – quando você entende a responsabilidade que temos de fazer melhor – poderíamos ter feito melhor.”
A torcida do Foerst criou uma grande atmosfera, empurrando a equipe durante os 90 minutos. Apesar do apoio dos torcedores locais, Graham Potter afirmou que isso é algo que todos tem que lidar.
“Eu não acho que é esse time, acho que é em geral. Você tem que creditar ao Nottingham Forest. Eles estão aqui [na PL] pela primeira vez em muitos anos, então eles estão celebrando tudo, e com razão. Embora tenhamos as nossas vantagens, eles usam as suas vantagens, que é o ambiente aqui e isso é absolutamente bom.”
“Temos que lidar com isso e não fizemos isso tão bem quanto gostaríamos. Controlamos na primeira parte, mas na segunda parte não fomos suficientemente bem. É difícil fazer isso na Premier League de qualquer maneira e é por isso que fiquei um pouco desapontado no intervalo, porque pensei que poderíamos ter feito mais com a bola.”
O Chelsea foi facilmente pressionado no segundo tempo, sendo empurrado pro seu campo de defesa e ficando sem opções para sair jogando. Graham Potter comentou sobre a dificuldade da equipe em manter o controle do jogo e a facilidade com que os adversários conseguem pressionar.
“Acho que nos levantamos hoje, o esforço estava lá. Jogamos um confronto contra o Brentford, você tem que ficar lá em cima porque não é um lugar fácil de ir. Aston Villa nós vencemos. O Crystal Palace vencemos. O Brighton não foi um bom jogo para nós e, obviamente, foi um ambiente completamente diferente novamente. Mas essa é a Premier League.”
“Fora de casa, as equipes não vão facilitar para você. Por um lado, você tem jogadores pedindo camisas [após o jogo] e, por outro, eles estão prontos para correr através de uma parede de tijolos antes do jogo para provar que podem ser bons o suficiente para vencer ou jogar pelo Chelsea.”
“É assim que é. Com isso vem a responsabilidade para nós e temos que ser humildes o suficiente para saber que esse é o desafio que enfrentamos. Temos que fazer melhor.”
Com a abertura da janela de transferência de janeiro, o Chelsea parece bastante ativo em busca de reforços, mas Graham Potter não quis dar grandes detalhes sobre novas contratações.
“Faz parte da temporada com a qual todos temos que lidar, então não estou reclamando disso. Eles são seres humanos e, enquanto a janela está aberta, há barulho e mídia 24 horas que tem que ser preenchida com alguma coisa. A janela de janeiro dá às pessoas a oportunidade de falar sobre as coisas, por isso é normal. Faz parte do futebol moderno e temos que lidar com isso.”
