Os desafios do sistema defensivo na transição dos esquemas táticos

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Os bons resultados conquistados nesse início de temporada refletem com uma árdua tarefa de Maurizio Sarri, que aos poucos vai implementando seu estilo de jogo na equipe. Italiano assim como Antonio Conte, o treinador de 59 anos já dá mostras de que não abre mão da sua filosofia, bastante oposta ao do seu antecessor.

Marcação no campo do adversário, valorização da posse de bola, constante movimentação. Desta forma, o Chelsea de 2018/19 vai quebrando um paradigma que se arrastou neste século, de um time pragmático e que se torna perigoso no contra-ataque. Aliado a isso, a mudança do 3-4-3 de Conte para o 4-3-3 de Sarri tem um componente de extrema importância para a rápida adaptação.

A peça fundamental deste quebra-cabeça se encontra no sistema defensivo, já que alas voltam a ser laterais e o número de zagueiros é reduzido de três para dois. David Luiz, que não foi muito utilizado no último ano de Conte no clube, vem se firmando como titular ao lado de Rüdiger, numa parceria que tem a consistência como o principal objetivo.

Foram quatro gols tomados em seis partidas disputadas pelo Campeonato Inglês até o momento. Na Europa League, mesmo com a entrada de Christensen no lugar do brasileiro, a equipe saiu de campo sem ser vazada pelo PAOK. A discussão sobre tais desafios surgiu pouco antes, na vitória sofrida sobre o Arsenal, quando os Blues abriram 2×0 e acabaram sofrendo o empate, conquistando o triunfo nos últimos minutos.

Foi detectada uma certa lentidão na recomposição da linha de quatro, dando brechas para que os Gunners pudessem utilizar triangulações para penetrar na defesa do lado azul de Londres. É onde entra Azpilicueta na discussão: o espanhol, acostumado a atuar como um zagueiro pela direita na formação anterior, agora volta à lateral com a missão de corresponder nas subidas ao ataque.

Historicamente, o atual capitão do Chelsea é conhecido pela sua disciplina tática sem a bola, defendendo e sendo ponto crucial na cobertura dos zagueiros centrais. Em contrapartida, essa dedicação para ter a bola faz com que Azpi esteja sendo mais exigido no apoio, principalmente pelo fato de que Pedro e Willian têm se revezado bastante por ali, já que do outro lado Eden Hazard é titular absoluto.

Alexandre Ricardo
Alexandre Ricardo
Estudante de jornalismo, torcedor do Chelsea desde 2008. Amante do futebol inglês, do esporte como identificação, paixão e aprendizado.
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