Cânticos de demissão vindos da torcida, empate frustrante, desempenho da equipe e linha de três zagueiros: Todas as palavras de Maurício Pochettino após o empate por 2-2 com o Brentford

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Maurício Pochettino esteve diante da imprensa após o empate por 2-2 com o Brentford na rodada da Premier League.

O Chelsea saiu na frente do placar com um gol de cabeça de Nicolas Jackson, mas sofreu a virada no início do segundo tempo com gols de Rasmussen e Wissa, mas conseguiu o empate com Axel Disasi na reta final.

Questionado sobre a queda de desempenho da equipe no segundo tempo de jogo, Pochettino disse:

“É verdade. Depois do primeiro tempo, dos 45 minutos, acho que fomos muito bem e controlamos o jogo. Estava prestes a continuar pressionando e jogando da mesma forma. Acho que eles aumentaram o nível e passaram a ganhar duelos e jogar deforma mais direta.”

“Acho que não estivemos neste momento consistentes e tentando defender melhor. Quando sofremos o gol, este momento mudou o jogo, eles começaram a acreditar. No geral, acho que fomos a melhor equipe, mas temos de marcar em alguns momentos, em alguns momentos-chave, ter alguma sorte e defender melhor.”

“Depois de seis dias, competimos em três jogos muito difíceis, acho que o esforço foi enorme. Foi difícil no segundo tempo manter a mesma energia. Acho que isso foi importante no jogo.”

Após sofrer a virada, cânticos pedindo a demissão de Maurício Pochettino ecoaram das arquibancadas do estádio, ao mesmo passo que a pressão aumenta.

“Sim, me disseram, mas não ouvi, para ser honesto. É por isso que é difícil para mim entender. Eu não sei. Eu preciso acreditar no que você está me dizendo, mas é normal. Estávamos perdendo o jogo por 2-1 e é para expressar a frustração deles e somos responsáveis. Eu sou responsável. Eu sou o treinador.”

A relação de Pochettino com a torcida não tem sido das melhores, com grande parte querendo sua demissão já que a equipe não tem mostrado evolução. O treinador no entanto revelou não estar preocupado com as críticas nem com a possibilidade da relação com a torcida piorar.

“Não, não estou preocupado. Precisamos aceitar. Eu te falei, acho que alguém me perguntou você sente o amor dos fãs? Não. Precisamos construir nossa relação entre a comissão técnica, o treinador e a torcida.”

“Você constrói relacionamentos ganhando jogos. Mas, no momento, a expectativa, não podemos corresponder à expectativa. Vamos pedir amor. Não peço nada. Vou continuar a trabalhar e tentar mudar esta situação e mudar, ganhando jogos, agora temos uma semana antes do [jogo vs] Newcastle.”

“Precisamos administrar a realidade. Estamos trabalhando muito, muito duro para tentar ganhar jogos. O time está brigando. Acho que em seis dias, jogamos 120 minutos no domingo, quarta-feira foi outro jogo difícil, depois algumas decisões por causa de lesões ou algumas circunstâncias.”

“Tentamos encontrar maneiras diferentes de jogar. Mas se isso não funcionar e os fãs estiverem decepcionados com isso, preciso respeitar suas opiniões.”

“Acho que a relação é boa. Se eles fizeram o que fizeram, acho que é uma frustração. Precisamos entender isso. Estou lutando para tentar dar à equipe as ferramentas para trabalhar, melhorar e jogar da melhor maneira, marcar gols e ganhar jogos.”

“Se isso não for possível, hoje é meu aniversário de 52 anos, conheço muito bem esse negócio. Não vou desistir, vou lutar. Estou pronto para lutar novamente amanhã e me preparar para o próximo jogo. Sim, vamos continuar.”

O Chelsea voltou a jogar com uma linha defensiva com três jogadores e questionado se tal estratégia era para igualar à formação do Brentford, Pochettino disse:

“Não, foi para tentar dar ao time uma forma diferente de jogar e ter uma alternativa na forma de usar. Precisávamos dar ao meio-campo a possibilidade de não cobrir muita distância. Gallagher não foi titular contra o Leeds porque estava muito, muito cansado.”

“Porque jogadores como [Romeo] Lavia deveriam ser muito bons e, claro, Lesley Ugochukwu. Eles estão lesionados e não temos a possibilidade de descansar jogadores que estão em uma área fundamental. Por isso, ajudá-los com outro zagueiro.”

“É sempre manter as nossas ideias para a frente, mas tentar dar-lhes mais solidez e as diferenças na transição e dar-lhes mais liberdade e não muita responsabilidade.”

Matheus Silva
Matheus Silva
35 anos, servidor público, torcedor do Chelsea desde 2000. London is Blue!
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